A sapata corrida é um tipo de fundação rasa contínua que recebe as ações dos painéis e as transmite ao solo. Pode-se dizer que é uma viga de concreto armado de base alargada (aba), para melhor distribuir a ação oriunda do painel (ou parede) ao solo. É construída numa vala sobre um solo cuja resistência é condizente com a intensidade de carregamento a ela transmitida pela largura da aba da sapata. O solo do fundo da vala deve ser apiloado e um lastro de concreto magro geralmente é colocado.
A sapata corrida pode ser classificada em rígida ou flexível, dependendo das dimensões das abas. O dimensionamento da armadura leva em consideração essa diferença, devido à variação distinta da tensão normal no solo. Na prática, adota-se geralmente a sapata rígida. A sapata corrida é interessante em solos com boa resistência a aproximadamente 60 cm da superfície.
O contrapiso pode ser constituído de concreto ou de uma estrutura com perfis galvanizados apoiados na sapata. A configuração da sapata corrida, contudo, determina a necessidade de executar o contrapiso de maneira independente. Nesse caso, pode-se fazer economia caso não haja necessidade de armadura, o que já ocorre na adoção do radier. As figuras 8 e 9 mostram a execução do contrapiso junto às fundações.
Fotos dia 14/01/2013
Concretagem das vigas e sapatas
Fotos dia 16/01/2013
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